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Mostrando postagens de 2015

Star Wars: O Despertar da Força | Crítica

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Se só uma palavra fosse necessária para descrever Star Wars: O Despertar da Força , esta seria ÉPICO. Quando vemos os créditos finais do filme mais esperado e comentado do ano, qualquer temor de que a aventura fosse ruim já ficou para trás há bastante tempo. No meu caso, este temor se dissipou logo nos primeiros minutos, quando ficamos sabendo qual é o centro da trama deste episódio VII: a busca por Luke Skywalker, desaparecido há vários anos. Logo que a Disney anunciou a compra de todo o espólio de Star Wars - por 4 bilhões de dólares - os fãs ficaram enlouquecidos com a notícia de que uma nova trilogia seria produzida, que esta se passaria anos após o episódio VI e não teria o envolvimento de George Lucas. Se houve temor de que a coisa toda acabasse em um fracasso retumbante, isso se devia ao fato de que foi justamente a trilogia-prelúdio de Lucas - especialmente o episódio I - que quase arruinou com toda a magia e afeto pelos filmes clássicos, desenvolvidos pelos fãs durante a

Clássicos Modernos #8: Paris, Texas (1984)

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Um dos maiores filmes dos anos 1980, Paris, Texas (1984, Alemanha/França/Reino Unido/EUA) é um verdadeiro tesouro cinematográfico. Com esta obra e Asas do Desejo , o cineasta Wim Wenders registrou seu nome entre os grandes diretores de todos os tempos, ao lado de Ingmar Bergman, Federico Fellini, Charles Chaplin e Francis Ford Coppola, entre outros. Com um início intrigante e um final tocante sem jamais ser piegas, Paris, Texas  deixa marcas em todos os que sabem apreciar bom cinema. Quem é aquele homem magro e pálido caminhando em pleno deserto Mojave, nas conhecidas planícies do Texas? Sem memória e sem falar nada, ficamos sabendo que o homem é Travis (Harry Dean Stanton), alguém que já teve família, com esposa e filho, mas agora vaga sozinho e silencioso pelos lugares mais isolados do país. A figura misteriosa e de passado nebuloso acaba sendo encontrado por seu irmão, Walt (Dean Stockwell), que juntamente com a esposa Anne (Aurore Clément) assumiu a tarefa de criar seu filho,

Saiu! Veja o primeiro trailer de 'Capitão América: Guerra Civil'

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Depois de muita ansiedade e expectativa, finalmente a Marvel liberou o 1º trailer de Capitão América: Guerra Civil, filme que vai colocar os principais personagens do Universo Cinematográfico Marvel uns contra os outros. Assista: Dirigido pelos mesmos caras que fizeram O Soldado Invernal , Joe e Anthony Russo, Guerra Civil  tem praticamente o mesmo elenco de Vingadores: A Era de Ultron , menos o Hulk. Além desses, há ainda aparições de Pantera Negra (Chadwick Boseman), Homem-Aranha (Tom Holland), Sharon Carter (Emily Van Camp), Ossos Cruzados (Frank Grillo), Barão Zemo (Daniel Brühl), e do General Thaddeus "Thunderbolt" Ross (William Hurt). A guerra tem início em 2016.

Jogos Vorazes: A Esperança - O Final | Crítica

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Se há um único fator que faz da franquia Jogos Vorazes  uma parte importante da história do cinema, é o fato de ser uma série inicialmente feita para o público adolescente, mas que soube dialogar com todo tipo de gente, de todas as idades, sem subestimar a capacidade de raciocínio de ninguém. Ainda que Em Chamas , a segunda parte da trama seja superior a todos os outros filmes da saga, A Esperança  - O Final  (The Hunger Games: Mockinjay - Part 2, EUA, 2015) soube encerrar a história com competência e vigor, mesmo com a derrapada otimista dos últimos minutos. A saga de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) é dolorosa, sofrida e hesitante. A heroína relutante que protagoniza a série tem menos heroísmo e muito mais sentimento de culpa, o que a coloca como uma personagem diferente de outras heroínas e heróis que o cinema tem visto nos últimos 20 anos, com o surgimento do gênero "super-herói" e o retorno do subgênero oitentista "exército de um homem só". É reconfort

Beasts of No Nation | Crítica

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Doloroso. Um soco no estômago. Assim está sendo descrito 'Beasts of No Nation', o primeiro filme original do Netflix, que foi lançado simultaneamente nos cinemas americanos e globalmente no serviço de streaming.  Se a descrição parece exagerada, isso só se justifica para quem não viu ao filme, um drama de guerra dirigido por Cary Joji Fukunaga (Jane Eyre, True Detective 1ª Temp.), que explora a triste realidade dos meninos-soldados recrutados para servir a grupos paramilitares em diversos países africanos. Tais meninos passam por um processo de lavagem cerebral e se tornam verdadeiros carniceiros, sedentos por sangue e vingança contra qualquer ser vivo que não faça parte de seu grupo. Agu (o estreante Abraham Attah), é um desses meninos. Diante da trágica perda de sua família - seu pai e irmão mais velho foram assassinados e sua mãe e irmãzinha estão desaparecidas - Agu vaga pela selva de um país africano até ser acolhido por um líder paramilitar carismático e misterioso (I

Homem-Formiga | Crítica

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No cinema, como nos quadrinhos, a Marvel chegou a um ponto em que não tem mais nada a provar. Conseguiu emplacar personagens completamente desconhecidos, como em Guardiões da Galáxia, e superou a barreira do bilhão de dólares nas bilheterias um bocado de vezes. Mas em um mercado tão competitivo como é o cinema comercial, é preciso saber se manter no topo. Em 2015, o estúdio conseguiu êxito de bilheteria na sequência Os Vingadores: A Era de Ultron , mas é com Homem-Formiga  que a Casa das Ideias alcança o perfeito equilíbrio entre sucesso de público e aceitação junto à crítica. O personagem é de suma importância nos quadrinhos, pois fez parte da formação original dos Vingadores e tem sido elemento fundamental em várias histórias da editora ao longo dos anos, como Os Supremos,  que é uma releitura dos "Heróis mais poderosos da Terra". Ainda assim, o herói nunca emplacou um título-solo por muito tempo, tendo suas séries constantemente canceladas por causa das baixas vendas.

Para Sempre Alice | Crítica

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A vida é preciosa, e as lembranças proporcionadas por ela, o são ainda mais. Esta é uma das lições deixadas por  Para Sempre Alice  (Still Alice, EUA, 2014), um dos filmes mais belos, tristes e emocionantes que você verá este ano - ou em qualquer ano. Julianne Moore é Alice Howland, uma renomada professora de linguística da Universidade de Columbia e uma premiada autora de livros acadêmicos, que é diagnosticada com o Mal de Alzheimer, de um tipo raro da doença, desenvolvida precocemente - Alice tem somente 50 anos - e transmitida por via genética, o que é ainda mais raro. Sua condição se deteriora rapidamente, e Alice se encontra em uma situação para a qual ninguém jamais estará preparado: a perda, não somente da memória, mas também da capacidade de levar um raciocínio até o fim. Os diretores Richard Glatzer e Wash Westmoreland retratam o desaparecimento da mente de Alice em tons de amarelo, por vezes levemente desfocados, o que causa, em alguns momentos, algum desconforto à aud

Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros | Crítica

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Não é tarefa fácil dar prosseguimento a uma série querida por milhões de pessoas em todo o mundo, ainda mais se o cara que originou tanto afeto foi Steven Spielberg. Mas se tem uma coisa que se pode falar sobre Spielberg, é que o cineasta é generoso. Não é a primeira vez que ele lança um novo diretor, basta lembrarmos de Robert Zemeckis e Joe Johnston, ambos cineastas que tiveram seus primeiros filmes apadrinhados pelo mestre. Em   Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros  (Jurassic World, EUA, 2015), o afilhado da vez é Colin Trevorrow, que já mostrou seu talento como diretor independente em   Sem Segurança Nenhuma , de 2012, mas aqui ganha a chance de estar pela primeira vez como responsável por um genuíno blockbuster. Concebido como uma forma de apresentar a franquia bilionária a uma nova geração de possíveis fãs,   Jurassic World  acerta ao equilibrar homenagens ao filme original de 1992 com ideias e personagens novos. A grande diferença em relação às tramas anteriores é o simp

Agora no seu videocassete: perfil no Instagram imagina filmes e séries atuais lançados em velhas fitas VHS

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Todo mundo com mais de 25 anos se lembra do ritual: final de semana era tempo de correr para a locadora, torcendo para que aquele último lançamento ainda não tenha sido alugado! Quando a gente chegava lá, alguém tinha aparecido primeiro e levado sucessos das locadoras como O Advogado do Diabo  e Um Sonho de Liberdade . Tendo um maravilhoso toque de nostalgia, um perfil no Instagram criou capas incríveis para fitas VHS, imaginando como seria ver filmes e séries atuais de sucesso no formato que tomou conta de nossas vidas por mais de 20 anos. Estou falando do Timeless VHS , que usa os recursos atuais para reimaginar filmes como Interestelar  e Gravidade , além de séries como Game of Thrones  e Breaking Bad. As fitas têm aquela aparência desgastada, com as bordas roídas e um visual retrô admirável. Confira as imagens:

Ex Machina | Crítica

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Não são poucos os filmes que já discutiram o tema da inteligência artificial. De Fritz Lang a Steven Spielberg, inúmeros diretores já se debruçaram sobre o assunto, que tem rendido obras-primas e lixos cinematográficos. Ex Machina  (Reino Unido, 2015), felizmente, é um dos filmes memoráveis da lista. Alex Garland, que já roteirizou Dredd  (2012),  Não Me Abandone Jamais (2010) e Sunshine: Alerta Solar  (2007), além de ter escrito o livro que deu origem ao drama tresloucado A Praia (2000), estreia como diretor nesta história singular que questiona o que, afinal de contas, faz de nós humanos.  Caleb (Domhnall Gleeson, de Questão de Tempo ) é programador em uma gigante empresa de tecnologia - uma espécie de Google - que é sorteado para passar uma semana de estágio com Nathan (Oscar Isaac, de Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum ), o recluso CEO da companhia, em sua casa misteriosa e isolada nas montanhas. Ele não faz ideia do que fará ali, até que conhece seu empregador e d

O Jogo da Imitação | Crítica

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Se você é daqueles que ficam enchendo a paciência do (a)  professor (a) de matemática com perguntas do tipo "Pra que serve isso?" ou afirmações como "Eu nunca vou usar isso", assistir a  O Jogo da Imitação (The Imitation Game, EUA/Reino Unido, 2014) pode te fazer mudar de opinião. A matemática é a heroína principal do filme. Isso porque os aliados a usaram para ganhar a 2ª Guerra Mundial. É isso mesmo, a maior de todas as guerras não foi vencida nos campos de batalha, mas em um laboratório com meia dúzia de gênios matemáticos, criptólogos e estatísticos que, liderados por Alan Turing (Benedict Cumberbatch), quebraram o código criptografado dos nazistas, chamado de Enigma, que era usado para enviar comunicados às tropas chucrutes. Turing é um desses heróis desconhecidos que enfrentou tudo e todos em nome de uma visão lógica, uma dessas coisas que acontece muito raramente e que tem a capacidade de mudar o mundo. O que há de espetacular na vida de Alan Turing ta

Mad Max: A Estrada da Fúria | Crítica

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Quando o quase desconhecido Mel Gibson vestiu uma jaqueta preta de couro para perseguir a gangue de motoqueiros que matou sua mulher e sua filha no longínquo ano de 1979 no primeiro Mad Max , um pequeno filme australiano (orçado em menos de 700 mil dólares), ele com certeza não imaginava a mitologia que estava ajudando a criar, que ecoaria até 2015, com o lançamento (e o ressurgimento) de Mad Max: A Estrada da Fúria . Duas sequências e 36 anos separam aquele road movie desta releitura, mas os anos parecem não ter passado no que diz respeito a habilidade do diretor George Miller - responsável por todos os filmes da série - de impressionar o público. A Estrada da Fúria  é grandioso, minucioso em detalhes que talvez só sejam percebidos em uma segunda sessão, e visceralmente divertido. Desta vez, o dono da jaqueta é Tom Hardy (o Bane de  Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge ), que começa o filme sendo capturado por estranhos, que o levam para um lugar chamado de Cidadela. Trata-

Clássicos Inesquecíveis #1: Bonequinha de Luxo (1961)

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Alguns filmes têm um apelo inexplicável. Conquistam-nos por detalhes que não identificamos, ou que nem nos importamos em identificar. Não nos interessa se são filmes importantes para a história do cinema, se tiveram aclamação da crítica ou se ganharam algum prêmio. O que importa é que, para nós, são inesquecíveis. Com Bonequinha de Luxo  (Breakfast at Tiffany's, EUA, 1961) é mais ou menos assim, exceto por se tratar de um clássico segundo a crítica, tendo conquistado prêmios e arrebatado multidões em todo o mundo. Mesmo tendo se passado 54 anos desde a estreia, a comédia romântica de Blake Edwards, baseada no romance de Truman Capote, ainda é amada e permanece no imaginário do público, que viu, neste filme, a imagem eternizada de uma frágil Audrey Hepburn. A atriz seria reconhecida por este papel até o fim da vida. O papel em questão é o de Holly Golightly, uma jovem vinda do interior que mora em Nova York, o lugar onde realizará o sonho simplório de se casar com um homem ri

Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros | Assista o novo trailer

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Com estreia marcada para 11 de junho, Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros  ganhou um novo trailer internacional, que mostra novos detalhes da trama. No elenco estão Chris Pratt ( Guardiões da Galáxia ), Bryce Dallas Howard ( A Vila ) e Vincent D'Onofrio (da série Demolidor ), entre outros. A trama se passará na ilha Nublar do filme original, nos dias atuais, onde o Parque dos Dinossauros foi inaugurado, seguindo os planos originais de John Hammond. O parque recebe 10 milhões de visitantes todos os anos e é considerado completamente seguro, até que um megadinossauro geneticamente modificado sai do controle e o bicho vai pegar, literalmente. A direção é de Colin Trevorrow ( Sem Segurança Nenhuma ).

15 filmes que você não vai acreditar que não ganharam um Oscar

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Pode ter sido uma surpresa que Uma Aventura Lego , que conta a jornada de Emmet para derrotar o Senhor Negócios não tenha recebido sequer uma indicação ao Oscar deste ano, mas esta não foi a primeira vez que a Academia decepcionou os fãs, deixando um filme de alta qualidade de fora da festa. Nem será a última. Alguns dos filmes favoritos de inúmeras pessoas nunca foram lembrados na maior premiação do cinema mundial. Você sabia que obras como King Kong  (o filme de 1933), Janela Indiscreta  e Clube da Luta  não ganharam nada? Ou que um clássico do porte de A Felicidade Não se Compra  sequer foi indicado? Nesta PopLista estão 15 filmes que fracassaram em impressionar os juízes votantes da Academia, mas não deixaram de maravilhar o público, que somos nós. Edward Mãos de Tesoura  (1990) O filme:  fantasia sombria de Tim Burton. Edward Mãos de Tesoura (Johnny Depp) escapa de seu castelo isolado e tenta se adaptar à vida na sociedade dos anos 1960. Pelo menos foi indicado? Sta

'Game of Thrones' e os livros: porque a versão para a TV está ganhando

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Por Chris Taylor , do mashable.com Alerta: este post contém spoilers a respeito da série até o episódio 2 da 5ª temporada de Game of Thrones , bem como dos livros. Um homem não deve ler os livros; um homem deve ver 'Game of Thrones' Por anos, nós leitores das Crônicas de Gelo e Fogo  de George R.R. Martin fomos superiores aos espectadores da série Game of Thrones , da HBO. O programa é baseado nos livros, o que permitia que nós soubéssemos o que estava por vir na série. Mal podíamos esperar para ver a reação das pessoas à execução surpresa de Ned Stark, à batalha da Água Negra, ao Casamento Vermelho, ao envenenamento de Joffrey ou à derrota de olhos abertos da Víbora Vermelha. Em nossa antecipação elevada, podemos até mesmo ter deixado escapar um ou dois spoilers aqui e ali. Foi mal. Mas fãs somente da série da TV, vocês agora são senhores sobre nós, leitores dos livros. Por quê? Porque na 5ª temporada, no episódio 2, os roteiristas tomaram diversas decisões qu

Vingadores: Era de Ultron | Crítica

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Em 2012, quando Os Vingadores  chegaram aos cinemas, a expectativa era ver como os heróis da Marvel se sairiam juntos em um único filme. Sob a batuta de Joss Whedon, o filme não só funcionou incrivelmente bem como se tornou quase uma unanimidade de crítica e público, arrecadando uma montanha de dinheiro para a Casa das Ideias. Ali se encerrava a primeira fase da construção de um universo cinematográfico semelhante ao que a Marvel tem nos quadrinhos, e o que estava por vir prometia ser ainda melhor e maior. Três anos depois, a Marvel é uma potência em Hollywood, o público conhece cada super-herói como se fosse seu melhor amigo, lotando as salas de cinema a cada novo filme, não importa se a produção tem qualidade ( Capitão América 2: O Soldado Invernal ) ou não ( Homem de Ferro 3 ). Longe de ser uma novidade, o estúdio lança Vingadores: Era de Ultron , com a responsabilidade de superar a arrecadação do primeiro filme e estabelecer bases para os futuros filmes do estúdio, que apresen